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Igualdade de gênero no mundo só será alcançada em 132 anos, diz Fórum Econômico Mundial

Segundo diagnóstico do Relatório Global de Desigualdade de Gênero, ainda serão precisos 132 anos para que homens e mulheres estejam em condições iguais no mundo.

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O estudo elaborado pelo Fórum Econômico Mundial e lançado nesta terça-feira, 12, analisou 146 economias diferentes, incluindo o Brasil.

Segundo o relatório, pelo 13º ano consecutivo a Islândia é o país em que há a maior igualdade de gênero no mundo. Na sequência, estão a Finlândia, Noruega, Nova Zelândia e Suécia. 

O Brasil ocupa a 94ª posição no ranking geral global.

O Fórum Econômico Mundial explica que para elaborar o diagnóstico considerou quatro áreas diferentes:

– Participação econômica e oportunidade;

– Nível de escolaridade;

– Saúde e sobrevivência;

– Empoderamento político.

Brasil

Na análise isolada das diferentes categorias, o Brasil ficou em primeiro lugar no ranking em termos de saúde e sobrevivência, posição de liderança que o país já havia ocupado em 2021.

Em nível de escolaridade, o Brasil saltou da 38ª posição em 2021 para 1º em 2022. 

Já em termos de empoderamento político, o Brasil fica em 104ª posição, contra a 108ª posição em 2021. 

Na participação de mulheres na força de trabalho, o país figura no 85ª lugar, contra o 89º no relatório do ano anterior.

Impacto da pandemia

Quando o assunto é mulheres no mercado de trabalho, até 2020 a desigualdade de gênero vinha diminuindo em todo o mundo. 

No entanto, com a pandemia de Covid-19, essa tendência se inverteu, muito embora homens também sofram com a falta de trabalho (6,1%), as mulheres seguem liderando o ranking do desemprego (6,4%).

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