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Nike ajudará a restaurar área de 200 hectares na Amazônia por meio do plantio de 400 mil árvores nativas

A Nike, em parceria com a SOS Amazônia, Onçafari e Instituto Esporte e Educação (IEE), está com um projeto de preservação ambiental por meio do cuidado com as onças, o incentivo ao esporte e o plantio do equivalente a 200 campos de futebol, com foco na Amazônia.

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A Amazônia, maior bioma brasileiro que concentra a maior floresta tropical do mundo, tem sofrido diversos impactos negativos. Em junho deste ano, a floresta perdeu uma área do tamanho da cidade do Rio de Janeiro de mata por desmatamento, 1.120 km² segundo o programa de monitoramento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

“Quando a gente aborda um parceiro não é para inventar moda. Ou seja, nossa atuação junto a essas organizações é contribuir com iniciativas já tomadas por eles. A gente entende que a nossa contribuição é entender como podemos somar esforços”, comenta Bruno Teixeira, gerente sênior de Propósito da FISIA, distribuidora oficial da marca no Brasil.

A parceria que a Nike firmou com a SOS Amazônia prevê que, até 2025, seja restaurada uma área de 200 hectares no Acre por meio do plantio de 400 mil árvores nativas.

A área onde ocorrerá o projeto equivale a 200 campos de futebol.

“A organização trabalha diretamente com o engajamento comunitário, o que é muito importante. Não se trata apenas do plantio, mas do envolvimento da comunidade local para esse plantio. Até mesmo a definição das árvores que serão plantadas passa por um diálogo com a comunidade para garantir que ela tenha a compreensão de que uma árvore em pé vale muito mais do que uma árvore derrubada”, diz Teixeira. A ação deve envolver cerca de 200 famílias.

A parceria da Nike com a Associação Onçafari vai viabilizar iniciativas de proteção à onça-pintada por meio da intensificação de pesquisas e do monitoramento da espécie, também pelos próximos três anos.

A onça-pintada é considerada uma espécie “guarda-chuva”, ou seja, precisam de uma área preservada para sobreviver, assim, protegendo as onças, se protege a floresta como um todo.

“Da mesma forma que uma árvore em pé vale mais que uma árvore derrubada, uma onça viva gera mais recurso para a comunidade local do que uma onça morta. E quando falamos de ecoturismo, as famílias também estão envolvidas para atuar nesse setor”, diz o gerente de Propósito da FISIA.

Serão 95 câmeras fotográficas instaladas nos quatro biomas, uma equipe dedicada na Amazônia e a aplicação de colares de GPS em alguns animais para um monitoramento mais preciso.

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