A quantidade de detalhes e a variedade de cores das primeiras fotos que o telescópio espacial James Webb capturou do universo deixaram a comunidade científica surpresa.
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De acordo com a BBC, a vivacidade das imagens levou os astrônomos a apontar que estamos à beira de uma nova era na exploração espacial.
Após a primeira imagem divulgada na segunda-feira, 11, que mostra um aglomerado de galáxias na região chamada SMACS 0723, outras cinco fotos foram divulgadas na terça-feira, 12, incluindo a Nebulosa Carina e o Quinteto de Stephen.
Imagem: Divulgação/NASA – Nebulosa de Carina, em nova foto do James Webb
A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) também divulgou um documento explicando como esses registros foram obtidos.
Duas fotos mostram a circunferência de Júpiter e três de seus satélites naturais: Metis, Europa e Thebe. Essas imagens quase passaram despercebidas e não causaram tanto alvoroço como as demais.
Segundo a Nasa, Júpiter foi utilizado para calibrar a NIRcam, uma das câmeras infravermelhas que o telescópio James Webb possui.
“A ideia era testar a capacidade do telescópio de captar imagens em movimento, como ocorre com os satélites naturais de Júpiter”, explicam as agências no documento.
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Os cientistas escolheram Júpiter por suas características únicas, como o fato de ele ser um planeta brilhante e grande.
O tamanho ajudou a especificar qual era realmente o objetivo do teste e conferir como o telescópio poderia capturar corpos celestes em movimento, mesmo com objetos gigantes e luminosos atrás deles.
Além do fato de ser um dos planetas mais lentos do sistema solar, o que também facilitou a realização dos testes de ajustes do telescópio.
“Os testes mostraram que James Webb é ainda melhor do que o esperado no rastreamento de objetos em movimento rápido, o que será particularmente útil para estudar cometas, asteroides próximos da Terra e até objetos interestelares”, explicou.
Imagem: Nasa – Júpiter e sua Lua, capturada pelo satélite James Webb
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