Nesta sexta-feira, 22, a Assembleia Nacional de Cuba aprovou uma ampla atualização de sua lei de família.
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A alteração abre caminho para permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mais direitos às mulheres e maior proteção para crianças, idosos e outros membros da família.
Porém, antes de entrar em vigor, o novo Código de Famílias precisa ser aprovado em um referendo em 25 de setembro, após ser debatido em reuniões comunitárias no início deste ano, nas quais os organizadores disseram que 62% dos participantes expressaram seu apoio.
Isto é relativamente baixo para os padrões cubanos, onde a nova Constituição recentemente aprovada passou com 86% dos votos. As propostas de políticas em referendos anteriores tiveram apoio de cerca de 95%.
Segundo o ministro da Justiça, Oscar Manuel Silveira, o código promove “amor, carinho, cuidado, sensibilidade, respeito pelos outros e a harmonia de nossas famílias”, ao apresentar a lei para votação na Assembleia Nacional.
De acordo com o pastor metodista Henry Nurse, as igrejas se opõem às mudanças. “O que está acontecendo é triste porque trará confronto”, afirmou. “Isso vai contra o que foi ensinado por muitas gerações em todo o mundo sobre o verdadeiro casamento tradicional que é entre um homem e uma mulher.”
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