A polícia dos distritos de Botad e Ahmedabad, na Índia, informou nesta quinta-feira, 28, que ao menos 42 pessoas morreram e quase outras 100 foram hospitalizadas desde a última segunda-feira, 25, após consumirem álcool adulterado contrabandeado.
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“Trinta e uma pessoas morreram depois de consumir álcool adulterado em Botad. Cinquenta outras foram hospitalizadas no distrito vizinho de Bhavnagar”, disse o inspetor-geral Ashok Yadav à AFP.
De acordo com um funcionário da polícia, onze mortes foram registradas em Ahmedabad. No estado de Gujarat, de onde vem o primeiro-ministro Narendra Modi, o consumo e a venda de álcool são proibidos por lei.
De acordo com Yadav, moradores de meia dúzia de vilarejos beberam álcool fornecido por um traficante local no último domingo, 24.
O ministro do Interior Harsh Sanghavi disse através de um comunicado que “a investigação revela que as vítimas consumiram metanol industrial, o que causou suas mortes”.
Ainda conforme Sanghavi, 97 pessoas estão sendo tratadas no hospital. Dois desses estão em estado crítico.
A polícia já prendeu várias pessoas no estado de Gujarat pela venda de álcool ilegal. Centenas de pessoas morrem a cada ano na Índia, envenenadas por álcool fabricado em destilarias clandestinas.
Dos 5 bilhões de litros de licor consumidos a cada ano no país, cerca de 40% vem ilegalmente, segundo International Spirits and Wine Association of India.
O álcool é frequentemente alterado com metanol para aumentar sua intensidade. Se ingerido, o metanol pode causar cegueira, danos ao fígado e até a morte.
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