O relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) afirma que a quantidade de alimento desperdiçado por ano poderia alimentar 1,26 bilhão de pessoas ao redor do mundo.

Os dados foram informados na na abertura da 28ª Sessão da Comissão de Agricultura em Roma em julho deste ano.

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A escassez de alimentos ocorre devido a fatores como pandemia, crise climática, guerra na Ucrânia e outros conflitos e crises humanitárias.

O chefe da FAO destaca que é preciso adotar ações ousadas, incrementadas e colaborativas pelo acesso diário a alimentos nutritivos suficientes em todos os lugares.

“Precisamos garantir um uso mais eficiente dos produtos e insumos produzindo mais com menos recursos”, comenou o diretor-geral do FAO, Qu Dongyu.

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Qu lembrou que o mundo “perdeu terreno e está retrocedendo” nos esforços para eliminar a fome e a desnutrição, além de garantir a segurança alimentar para todos.

Ele disse que continua o comprometimento da agência para se alcançar o ODS 2, que prevê alvos em favor da Fome Zero até 2030.

Mas ressaltou que o problema “continua a aumentar, refletindo as crescentes desigualdades entre e dentro dos países”.

Fome no mundo

A FAO estima que 828 milhões de pessoas foram afetadas pela fome no ano passado, num aumento de 46 milhões em relação a 2020.

A alta foi de 150 milhões quando comparado a 2019, no período antes da pandemia.

Em 2020, mais de 3 bilhões de pessoas em todo o mundo não podiam custear uma dieta alimentar saudável.

A fragilidade dos sistemas agroalimentares deve ser abordada ao lado da necessidade urgente de transformá-los para colocá-los de volta ao caminho sustentável.

Discussões relacionadas à agricultura, pecuária, segurança alimentar, nutrição, incluindo sobre o desenvolvimento rural e a gestão de recursos naturais, serão fundamentais para os esforços com vista a transitar das estratégias para ação.

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