Um relato postado no Twitter no último sábado, 30, feito por um médico que estava no metrô de Madri, na Espanha, viralizou por se tratar de um flagra, onde um passageiro com sinais na pele tal como aparecem nos infectados por varíola dos macacos, foi questionado sobre a doença.
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De acordo com a publicação, que já soma 40 mil curtidas, o flagra ocorreu às 6h20 do último dia 15, quando o homem entrou no vagão a partir da estação de Legazpi.
“Quantas pessoas ele pode deixar doentes??? Não faço ideia”, afirmou Arturo Henriques no microblog. “Agora eu vou no metrô tentando me equilibrar, sem tocar em nada, e muito menos me sentar”.
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Na sequência de postagens, ele disse que, a princípio, não ia postar nada sobre o caso, mas depois de refletir, achou melhor explicar a história por trás daquela imagem, registrada durante o “auge do contágio” no país.
“O homem entra no metrô. Completamente crivado de ferimentos da cabeça aos pés, incluindo as mãos. Eu vejo a situação e também vejo as pessoas ao meu redor como se nada estivesse acontecendo. Tornei-me uma KAREN, aproximei-me do homem com prudência e questionei o que ele estava fazendo no metrô se ele tinha V [varíola] dos macacos. A resposta dele: sim. Eu tenho isso, mas minha médica não me disse que eu tinha que ficar em casa. Basta usar uma máscara”, contou Arturo, chocado com a reação do passageiro.
O médico então disse ter alertado o homem sobre o perigo que suas lesões pelo corpo representava aos demais.
“Digo a ele que as lesões que ele tem pelo corpo são as mais contagiosas. Que eu sou médico e que possivelmente ele não entendeu todas as indicações de sua médica de família”, relatou.
O passageiro, contudo, não sente qualquer necessidade por deixar o vagão. Depois que ele arruma um lugar para se sentar, o médico, ainda impressionado, pergunta para a mulher ao lado do indivíduo se ao acaso não estava preocupada em ser contagiada, ao que ela teria respondido: “como vou temer se eu não sou gay? O governo disse que eram os gays que tinham que se cuidar”.
“Cheguei ao meu destino e parei de discutir”, concluiu o médico.
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