O Peru registrou nesta segunda-feira, 1º, a primeira morte de uma pessoa em razão da infecção por varíola dos macacos.
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Na última sexta-feira, 29, o Brasil confirmou o primeiro óbito pela doença fora do continente africano, onde ela é endêmica.
Há ainda duas vítimas na Espanha e uma na Índia. Na África, são pelo menos seis mortes – cinco de acordo com a última atualização da Organização Mundial da Saúde (OMS) além de uma em Gana, informada no último domingo.
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Os casos do vírus monkeypox no Peru ultrapassaram 300, informou a autoridade sanitária do país, que é o segundo com mais diagnósticos na América Latina, atrás apenas do Brasil.
A vítima foi “um paciente que chegou ao hospital com varíola dos macacos em estado gravíssimo e cujo estado de saúde se deteriorou após abandonar o tratamento para HIV/Aids”, disse o diretor do Hospital Nacional Dos de Mayo, em Lima, Eduardo Farfán, após confirmar a morte à rádio RPP.
O homem, de 45 anos, havia sido hospitalizado na quarta-feira “fortemente infectado” com a doença. Segundo Farfán, os microrganismos que “entraram pela pele comprimiram seus pulmões”.
“O problema é que era um paciente com outras morbidades, que o deixavam mais vulnerável” analisou Farfán. Segundo o diretor, o hospital recebe entre oito e nove casos por dia de pessoas com a varíola símia e, em geral, seu tratamento é ambulatorial.
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