Nesta quarta-feira, 3, a agência de notícias estatal de Taiwan informou que o país está negociando com os vizinhos Japão e Filipinas para encontrar rotas alternativas de aviação, depois que a China anunciou exercícios militares em torno da ilha.

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Na terça-feira, 2, os militares da China anunciaram que executariam atividades militares em torno de Taiwan em resposta à visita da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, à ilha, juntamente com uma série de “operações militares direcionadas para neutralizar a situação”, de acordo com declarações divulgadas pelo governo chinês.

Três avisos foram emitidos nesta quarta pelo Departamento Marítimo e Portuário de Taiwan emitiu, pedindo aos navios que usem rotas alternativas para sete portos ao redor da ilha.

Autoridades de Taiwan disseram que os exercícios militares da China equivalem a um “bloqueio marítimo e aéreo” e “violaram as águas territoriais de Taiwan e sua zona contígua”.

O porta-voz do Ministério de Defesa, major-general Sun Li-fang, disse que as atividades “irracionais” planejadas da China “ameaçam as vias navegáveis internacionais, desafiam a ordem internacional, prejudicam o status quo através do Estreito e põem em risco a segurança regional”.

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