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Ucranianos negam ataque bomba ao carro que matou filha de amigo de Vladimir Putin

As autoridades ucranianas rejeitaram nesta segunda-feira (22) as acusações de envolvimento no ataque bomba a filha do filósofo russo Alexander Dugin, Darya Dugina, que morreu no último sábado (20) após o carro em que ela dirigia explodir, em Moscou. 

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Dugina morreu enquanto dirigia para casa, perto do bairro de Bolshiye Vyazemy.

Porém, o ataque tem gerado muitas perguntas na Rússia, uma vez que Alexander Dugin é conhecido como “o cérebro” do presidente Vladimir Putin. 

Conforme o Comitê de Investigação da Rússia, o ataque ocorreu perto de Moscou e foi supostamente direcionado a Dugin.

Segundo autoridades, os explosivos foram colocados no carro de Dugin, que trocou de veículo com a filha no último minuto após participar de um evento nos arredores de Moscou.

Naquele dia, Dugin e a filha foram convidados de honra em um festival na propriedade de Zakharovo, onde o filósofo deu uma palestra.

Durante as investigações, as autoridades anunciaram que as câmeras de segurança do estacionamento onde o carro estava estacionado não estavam funcionando.

Imagens postadas no Telegram parecem mostrar Dugin olhando em estado de choque quando os serviços de emergência chegam ao local do veículo em chamas.

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Até agora, as autoridades russas dizem que não identificaram os responsáveis ​​pela explosão.

Peritos inbestigam o caso.

A morte de Dugina provocou uma onda de especulações na Rússia, informou o serviço russo da BBC.

Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, disse em um post do Telegram que se for encontrada qualquer ligação com a Ucrânia equivaleria a “terrorismo de Estado”.

De quem é a culpa?

Os apoiadores de Dugin culpam os ucranianos, embora não tenham fornecido nenhuma evidência para isso.

De outro lado, seus oponentes liberais sugerem o envolvimento dos serviços especiais russos, embora também não tenham apresentado nenhuma prova.

A primeira pergunta que analistas russos levantaram após a explosão do carro de Dugina foi se seu pai era o alvo.

Negação 

As autoridades ucranianas rejeitaram as acusações e disseram que o ataque estaria relacionado a brigas políticas na Rússia.

“A Ucrânia, é claro, não tem nada a ver com isso, porque não somos um Estado criminoso, como a Federação Russa é, e muito menos um Estado terrorista”, disse Mykhailo Podolyak, conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky.

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