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Escritora e acadêmica brasileira, Nélida Piñon morre aos 85 anos em Lisboa

Nélida Piñon morre aos 85 anos

Escritora Nélida Piñon durante sessão de fotos cedida ao Grupo Estado na época do lançamento do livro "Uma Lágrima Furtiva", no bairro da Lagoa, na zona sul do Rio de Janeiro - Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Nélida Piñon, escritora e acadêmica brasileira morreu aos 85 anos neste sábado (17), em Lisboa, capital de Portugal, após passar por uma uma cirurgia de emergência.

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Nélida foi a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras (ABL) em 100 anos.

Segundo o atual presidente da ABL, Merval Pereira, a escritora teve problemas nas vias biliares e foi imediatamente submetida a uma cirurgia de emergência, mas não resistiu.

“É uma perda para a literatura brasileira. Era, provavelmente, a maior escritora viva. É uma perda para o país, em si, a cultura do país”, disse Pereira em entrevista à Globonews.

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Nélida Piñon

Natural do Rio de Janeiro (RJ), Nélida Piñon nasceu em 1937 e se formou em Jornalismo, pela Pontifícia Universidade Católica do RJ.

Segundo o site da ABL, ela foi eleita em 27 de julho de 1989, a primeira mulher no mundo a presidir uma academia de letras, ocupante da Cadeira 30.

Com mais de 20 livros publicados, suas obras foram traduzidas em mais de 30 países. Entre eles, romances, contos, ensaios, discursos, crônicas e memórias.

Vencedora de dezenas de prêmios, nacionais e internacionais, colaborou em diversos jornais e revistas literárias e foi correspondente no Brasil da revista “Mundo Nuevo”, de Paris.

Obras

Prêmios literários

Nacionais:

Internacionais:

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