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Mesmo com protestos, reforma da Previdência avança no Senado da França

Greve na França deve paralisar diversos serviços, incluindo essenciais, conforme centrais sindicadis - Foto: Reprodução/Twiiter @poinglevetlse

Greve na França deve paralisar diversos serviços, incluindo essenciais, conforme centrais sindicadis - Foto: Reprodução/Twiiter @poinglevetlse

Mesmo com um cenário de protestos por todo o país, a reforma da Previdência tem avançado no Senado francês.

O projeto de lei impopular discutido pelos congressistas aumenta a idade de aposentadoria na França de 62 para 64 anos.

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A primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, informou no sábado (11), após a votação de 195 a 112, que esperava a aprovação definitiva do projeto de lei para “garantir o futuro de nosso sistema de aposentadoria”.

A proposta legislativa do presidente Emmanuel Macron – que traz riscos para o governo – agora deve passar por um território político complicado com múltiplos resultados potenciais.

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Neste domingo(12), a primeira-ministra convocou uma reunião e ordenou que os ministros buscassem um consenso entre os legisladores nos próximos dias.

O governo espera não precisar recorrer a uma opção constitucional especial que forçaria a reforma da previdência sem votação.

Borne já usou esse mecanismo dez vezes antes, e invocá-lo para a questão politicamente delicada da aposentadoria poderia desencadear uma moção de desconfiança.

Protestos contra a reforma da Previdência

Com os sindicatos se opondo ao projeto de lei, o lixo não coletado se acumulou em Paris e outras cidades enquanto os trabalhadores da coleta de lixo fazem greve.

Serviços em outros setores, como energia e transporte, também foram afetados.

A prefeitura de Paris disse que até domingo cerca de 5.400 toneladas de lixo foram empilhadas nas ruas da capital francesa, inclusive em frente ao prédio onde o Senado se reúne.

Os sindicatos planejam mais greves e uma oitava rodada de protestos em todo o país na quarta (15).

Quarta é o dia em que o projeto de lei da previdência será encaminhado a um comitê de sete senadores e sete legisladores da câmara baixa.

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