O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson também já não é mais membro do Parlamento do país.

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Ele renunciou ao cargo nesta sexta-feira (9), depois de receber uma carta do Comitê de Privilégios da Câmara dos Comuns, órgão que investiga supostas mentiras dele aos parlamentares no final de 2021, período ainda de maior gravidade da pandemia.

Boris Johnson está sendo investigado por supostamente ter mentido quando disse que cumpriu todas as regras de seu próprio governo para controlar o avanço da Covid-19.

Na internet, imagens e documentos divulgados mostram que a equipe de seu gabinete se reuniu e organizou festas durante o período de restrições, inclusive com a presença do ex-premiê. Na época, o escândalo ficou conhecido como partygate.

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“Estou sendo forçado a sair por um pequeno punhado de pessoas, sem nenhuma evidência para apoiar suas afirmações e sem a aprovação nem mesmo dos membros do Partido Conservador, muito menos do eleitorado em geral”, declarou o ex-primeiro ministro em comunicado.

Caso fosse atestado que Boris mentiu ao Parlamento, o comitê poderia recomendar que ele ficasse suspenso por mais de 10 dias, abrindo caminho para uma nova eleição na região de Londres que o político representa.

Segundo o jornal britânico The Guardian, o órgão já oficializou sua recomendação. O comitê é composto majoritariamente por parlamentares do Partido Conservador, ao qual Boris é filiado.