Ícone do site Portal Norte

Jejum religioso: mais de 400 corpos são encontrados no Quênia desde abril

Caso repercute desde abril de 2023 - Foto: Reprodução/Twitter/@@krassenstein

Caso repercute no Quênia desde abril de 2023 - Foto: Reprodução/Twitter/@@krassenstein

Equipes no Quênia identificaram, nesta segunda-feira (17), mais 12 pessoas mortas por conta de jejum para Jesus.

A prática foi incentivada por um grupo evangélico que atuava no país, deixando um saldo de 403 mortes.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

O jejum foi adotado pelos religiosos com o pressuposto que assim iriam de encontro a Jesus.

O caso repercute desde abril deste ano, com expressivos números de mortos no Quênia.

RELACIONADAS

+ Seita de jejum: mortos no Quênia chegam a 89, afirma governo local

+ Culto mortal: polícia encontra vala com corpos de fiéis em floresta do Quênia

Jejum e ‘Massacre de Shakahola’

O ‘massacre de Shakahola’ ficou assim conhecido por conta do nome da floresta onde o caso aconteceu.

A expectativa é que o número de vítimas aumente, por conta das buscas em valas comuns, que perduram desde abril.

As vítimas foram atraídas até a floresta, pelo líder religioso Paul Nthenge Mackenzie, com a promessa de salvação.

No local, elas se sentiam protegidas de um possível apocalipse, segundo os discursos levantados pela seita.

Além das mortes por inanição, algumas autópsias apontaram mortes por estrangulamento e asfixia.

Sair da versão mobile