A Meta pode lançar um plano de assinaturas para acabar com publicidades nos Instagram e Facebook, afirmou a imprensa norte-americana.
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A opção seria apenas para o mercado europeu, local onde a Meta sofre com a pressão regulatória por conta da GDPR, uma espécie de Lei Geral de Proteção de Dados.
Assim, a empresa diminuiria a acusação de uso indevido de dados de usuários.
A informação foi divulgada nessa sexta-feira (1), após informações dadas por três pessoas que trabalham na empresa, mas que não quiseram ser identificadas.
Mesmo com as opções sem anúncios, que não usariam dados dos usuários para direcionar publicidade personalizada, a Meta continuaria oferecendo as versões gratuitas dos aplicativos para a União Europeia.
Também não se sabe qual seria o valor da assinatura.
Atualmente a companhia de Mark Zuckerberg tem um plano chamado Meta Verified, que permite que usuários paguem pela verificação das contas e por ferramentas extras.
O plano custa R$ 45 mensais se for adquirido pela web, e R$ 55 mensais se for adquirido pelo aplicativo.
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Multa
Em maio deste ano, a Meta foi multada em 1,2 bilhão de euros (cerca de R$ 6,5 bilhões) pela União Europeia por envio de informações de usuários aos EUA.
A acusação era a de que a companhia vem, há anos, armazenando dados de usuários europeus de forma ilegal em seus servidores americanos.
Com isso e outras queixas já declaradas pela UE, a Meta tenta burlar as punições da GDPR e ainda manter seu público, e a receita, vinda dos usuários europeus.
Entretanto, os reflexos já são observados na diferença dos produtos da empresa no velho continente e no restante do mundo: a rede social mais recente de Zuckerberg, o Threads, criado para competir com o X (ex-Twitter), não foi lançado na UE e não tem previsão para chegar aos países do bloco.