A reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), desta sexta-feira (13), em Nova York, presidida pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, durou cerca de 2 horas e terminou agora à noite sem acordo.
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Vieira disse à imprensa, em nome de sua capacidade nacional, como ministro das relações exteriores no Brasil, que “o Brasil acredita que o Conselho deveria agir frente a uma escalada, quase um precedente, de uma situação de crise e uma catástrofe humanitária. O Conselho tem uma responsabilidade crucial tanto na resposta imediata aos acontecimentos da crise humanitária do momento, assim como nos estágios futuros ao intensificar as relações multilaterais necessárias para restaurar um processo de paz”.
” Eu vim para as Nações Unidas, primeiro para trazer o apelo do presidente Lula para uma ação multilateral urgente para acabar com o sofrimento dos civis que estão no meio dessas hostilidades”, concluiu.
Segundo o ministro, o Brasil continuará promovendo o diálogo entre integrantes do Conselho com o objetivo imediato de prevenir mais “derramamento de sangue e perda de vidas” na tentativa de garantir acesso humanitário para as áreas mais atingidas.
O Brasil convocou o encontro para discutir sobre a criação de um corredor humanitário no conflito em Israel, mas não houve acordo entre as potências. É necessário ter o apoio de 9 dos 15 países que compõem o grupo. Quase todos os países membros do Conselho discursaram, no entanto não houve consenso mínimo.
Vieira chegou a Nova York na manhã desta sexta-feira (13) e manteve contato telefônico com o Ministro de Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen. Ambos concordaram quanto à necessidade de conter a violência na região para evitar um agravamento ainda maior da crise humanitária e dos reféns.
O Itamaraty publicou no perfil do X que, no final da reunião, Mauro Vieira foi recebido pelo Secretário geral da ONU:
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