Ícone do site Portal Norte

Vinte caminhões com 3 mil toneladas de suprimentos entrarão em Gaza

Um trabalhador descarrega alimentos prontos para consumo de um caminhão perto de Alexandria, no Egito, em preparação para entrega em Gaza - Foto: PMA/Amira Moussa

Um trabalhador descarrega alimentos prontos para consumo de um caminhão perto de Alexandria, no Egito, em preparação para entrega em Gaza - Foto: PMA/Amira Moussa/ONU

Um acordo intermediado pelos Estados Unidos deve permitir que 20 comboios com ajuda humanitária entrem em Gaza pela fronteira com o Egito.

Cerca de 3 mil toneladas de suprimentos estão aguardando a entrada do lado egípcio.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

O secretário-geral da Nações Unidas (ONU), António Guterres, é esperado no Cairo nesta quinta-feira (19) para continuar seus esforços diplomáticos.

A população de Gaza enfrenta uma situação cada vez mais desastrosa, com um apagão completo de eletricidade desde 11 de outubro, aumento da insegurança alimentar e um sistema de saúde à beira do colapso.

O consumo médio de água para todas as necessidades, incluindo beber, cozinhar e higiene, está estimado em apenas 3 litros por dia por pessoa em Gaza.

Água potável é distribuída aos residentes e deslocados em Rafah, no sul da Faixa de Gaza – Foto: UNICEF/Eyad El Baba/ONU
 

O escritório da ONU também alertou que as pessoas consomem água de fontes inseguras, “correndo risco de morte e colocando a população em risco de surtos de doenças infecciosas”.

Cerca de um milhão de pessoas, ou quase metade da população total de Gaza, foram deslocadas desde o início do conflito.

Mais de 500 mil estão em abrigos de emergência designados como tal pela Agência da ONU para Refugiados Palestinos, Unrwa, enquanto os bombardeios israelenses no enclave continuam.

Famílias fogem de um bairro destruído, Tal al-Hawa, em busca de refúgio no sul da Faixa de Gaza – Foto: UNICEF/Eyad El Baba/ONU

Ataque em hospital

Ele fez um apelo por um “cessar-fogo humanitário imediato” após um hospital ser bombardeado na terça-feira (17). O episódio matou 471 pessoas, de acordo com as autoridades de facto de Gaza.

O escritório de coordenação humanitária da ONU, Ocha, afirmou que este foi o incidente mais mortal em Gaza desde o agravamento das hostilidades e que crianças, profissionais de saúde e pessoas deslocadas internamente estavam entre as vítimas.

O chefe de ajuda humanitária da ONU, Martin Griffiths, enfatizou a necessidade de garantir a entrada de ajuda aos civis necessitados em toda a região, sem impedimentos, onde seja seguro e onde, seja possível garantir segurança.

RELACIONADAS

+ Biden pede, e Israel permite entrada de ajuda em Gaza pelo Egito

Sair da versão mobile