Palestinos e outros reféns começam a voltar para as suas cidades nesta sexta-feira (24), após uma trégua afirmada entre Israel e Hamas.
Na quarta-feira (22), ambos os lados divulgaram o primeiro acordo desde o início do conflito para libertar os reféns.
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Com isso, Israel se comprometeu a soltar prisioneiros palestinos e cessar os ataques na Faixa de Gaza.
O cessar-fogo iniciou às 7h da manhã, horário local, e deve durar pelo menos quatro dias.
A interrupção dos combates promete um certo alívio para os 2,3 milhões de habitantes de Gaza, que enfrentaram semanas de bombardeios israelenses.
O cenário também é um acalento para as famílias em Israel, que temem pelo destino de seus entes levados em cativeiro durante o ataque do Hamas em 7 de outubro.
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Acordo
Durante esse período, o grupo terrorista Hamas, que governa Gaza, prometeu libertar pelo menos 50 dos cerca de 240 reféns que ele e outros militantes fizeram em 7 de outubro. O Hamas disse que Israel libertaria 150 prisioneiros palestinos.
Ambos os lados libertarão mulheres e crianças primeiro. Israel disse que a trégua seria estendida por mais um dia para cada 10 reféns adicionais libertados.
A trégua em troca de reféns foi alcançada em semanas de intensas negociações indiretas, com o Catar, os Estados Unidos e o Egito atuando como mediadores.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse aos soldados na quinta-feira (23) que o descanso seria curto e a guerra seria retomada com intensidade por pelo menos mais dois meses.
Um primeiro grupo de 13 mulheres e crianças detidas pelo Hamas será libertado na tarde de sexta-feira (11h da manhã em Brasília), de acordo com Majed al-Ansari, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar.
Três prisioneiros palestinos, também mulheres e menores de idade, serão libertos para cada refém libertado.