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Champanhe de 1852 e com ‘gosto de cabelo’ pode ser leiloada a R$ 1 milhão

Garrafas de champanhe - Foto: Divulgação

Garrafas de champanhe - Foto: Divulgação

Mais de 160 garrafas de champanhe foram encontradas, em 2010, em um naufrágio no arquipélago de Åland, na Finlândia.

Na embarcação, que afundou em 1852, as garrafas foram encontradas ainda cheias e conservadas.

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A bebida foi achada por um grupo de mergulhadores, após ficar mais de um século e meio ‘repousando’ no mar.

Antes de serem levadas a leilão, algumas garrafas de champanhe foram encaminhadas para especialistas em degustação.

O que a degustação revelou?

Na primeira degustação, o parecer não foi motivador, por conta das interferências no sabor original.

Antes de receber oxigênio, os degustadores descreveram gosto de ‘cabelo molhado’ e ‘notas de animais’.

Após ‘respirar’, a percepção do champanha foi totalmente diferente e seu sabor original começou a surgir.

Os provadores mudaram sua avaliação e descreveram sabores ‘coriáceos’, ‘defumados’, ‘levemente picantes’, ‘com notas frutadas e florais’.

Leilão

As garrafas devem ser levadas a novos leilões como o ‘champanhe mais velho do mundo’.

Antes de saber se poderiam ser consumidas, 11 garrafas foram leiloadas no valor R$ 70 mil cada.

Agora, após mais avaliações, as bebidas devem ser comercializadas por um valor superior ao primeiro leilão.

Cada uma daquelas garrafas passou a valer 15 vezes mais, ou perto de 200 mil dólares, ou seja, R$ 1 milhão por garrafa, como estimam hoje os especialistas.

Resta saber quem, em sã consciência, vai beber algo tão raro, de sabor um tanto duvidoso e bastante caro.

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