O papa Francisco completou 87 anos neste domingo (17). Além das crianças do Dispensário de Santa Marta, o religioso celebra a data com uma festa para mais de 200 famílias, homenageado por autoridades e fiéis do mundo todo.

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O Vaticano não costuma comemorar aniversários, a não ser as onomásticas, mas a “festa” de Francisco já se tornou uma tradição.

O jesuíta argentino já é um dos pontífices mais velhos dos quais se têm registro na história da Igreja Católica.

O último ocupante do Trono de São Pedro a viver mais que ele foi Leão 13, que morreu aos 93 anos em 1903. Antes disso, havia sido Clemente 12, que morreu aos 87 anos em 1740.

Bento 16, antecessor de Francisco, morreu em 31 de dezembro de 2022, aos 95 anos, mas como papa emérito. Ele havia deixado o comando da Santa Sé aos 85, alegando limitações de saúde.

Francisco visitou a Sala Paulo VI do Vaticano, perto de sua residência pessoal, para participar do evento organizado pelo Dispensário Santa Marta, centro pediátrico da Santa Sé fundado há um século, em 1922.

A festa inclui apresentações de canto, dança, “um pequeno espetáculo circense” e um bolo de aniversário.

Depois, o pontífice argentino recitou a oração dominical de Angelus na janela do Palácio Apostólico.

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Saúde do pontífice restringe agenda

A celebração ocorre em meio aos conhecidos problemas de saúde de Francisco, com dificuldades para caminhar devido a dores nos joelhos, o que o obriga a usar a cadeira de rodas com frequência.

No início do mês, ele suspendeu a ida a Dubai, para a Cúpula do Clima das Nações Unidas, por um problema pulmonar.

Em 2023, ele fez cinco viagens internacionais. Ele pretende visitar a Bélgica em 2024, sem especificar data, e disse que tem viagens pendentes à Polinésia e à Argentina, para onde não fez visita após se tornar papa.

Francisco afirma sentir-se bem de saúde, apesar das limitações. Ele tem afirmado que estaria disposto a deixar o cargo caso não pudesse mais exercer as suas funções.

Ele também revelou que deseja ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, e não no Vaticano.