Durante as festas de fim de ano, um pico de casos de doenças respiratórias aumentou em diversas regiões da Itália.

Hospitais estão caóticos nos últimos dias, e super lotados.

No Lácio, onde fica Roma, a fila de espera para internação tem 1.100 pacientes, e muitos permanecem em ambulâncias enfileiradas nas portas de prontos-socorros, em um cenário que faz lembrar fevereiro de 2020, quando o país foi severamente atingido pelo aumento das infecções pelo coronavírus.

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Dois conselheiros regionais do Partido Democrático inspecionaram dois prontos-socorros de Roma na última terça-feira (2). Eles relataram uma situação crítica. 

“Encontramos uma superlotação de pacientes e uma situação muito complexa. Ambulâncias na frente dos prontos-socorros servindo como macas devido à falta de leitos, escassez de pessoal e ainda muitos pacientes positivos para a Covid”, afirmaram Emanuela Droghei e Massimiliano Valeriani, informou a uma emissora local.

Na Lombardia, região de Milão, cerca de 300 pacientes estavam em macas nas emergências de 99 prontos-socorros, pois não havia leitos de internação disponíveis no fim da semana passada, segundo o jornal Corriere della Sera.

A situação das duas maiores metrópoles italianas se repete em outras cidades.

Em Turim, o jornal La Stampa noticiou que havia mais de 200 pacientes em três prontos-socorros da região, sendo que 125 deles aguardavam um leito de enfermaria. Cenários semelhantes foram relatados na Emilia-Romagna e no Piemonte. 

O temor de autoridades locais é de que o retorno às aulas agora em janeiro aumente a circulação dos vírus da gripe e da Covid-19 e piore a situação dos hospitais. 

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