O ano de 2023 foi confirmado como o mais quente há registrado, de acordo com relatório divulgado pelo observatório europeu Copernicus.

A temperatura média no ano passado foi 1,48 ºC mais quente do que na era pré-industrial, conforme a agência.

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Este valor é um pouco inferior aos 1,5°C que o mundo havia proposto como limite, no âmbito do Acordo Climático de Paris em 2015.

E janeiro de 2024 está a caminho de ser tão quente que, pela primeira vez, um período de 12 meses excederá o limite de 1,5°C, aponta o observatório.

Os cientistas sustentam que o planeta precisaria de um aquecimento médio de 1,5°C ao longo de duas a três décadas para violar tecnicamente o limite.

O Copernicus estima que a temperatura global média em 2023 foi cerca de um sexto de 1°C superior ao recorde anterior estabelecido em 2016.

Embora isto pareça um valor minúsculo no contexto dos registros globais, é uma margem excepcionalmente grande para um recorde.

A temperatura global média em 2023 foi de 14,98°C, calcula o Copernicus.

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Danos

O calor recorde causou estragos e até mortes na Europa, América do Norte, China e muitos outros lugares no ano passado.

Os cientistas também alertam que o aquecimento atmosférico está causando fenômenos climáticos extremos.

Exemplos disso são a seca prolongada no chifre da África, as chuvas torrenciais na Líbia e os incêndios florestais no Canadá.