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Microsoft diz que rivais dos EUA usam IA generativa para montar ataques cibernéticos

Sede da Microsoft - Foto: Reprodução/Tawanda Razika por Pixabay

Sede da Microsoft - Foto: Reprodução/Tawanda Razika por Pixabay

A Microsoft disse nesta quarta-feira (14), que detectou e interrompeu estruturas de adversários dos EUA – principalmente Irã e Coreia do Norte e, em menor grau, Rússia e China – usando ou tentando explorar inteligência artificial generativa desenvolvida pela empresa e seu parceiro de negócios para montar ou pesquisar operações cibernéticas ofensivas. 

As técnicas observadas pela Microsoft, em colaboração com a OpenAI, representam uma ameaça emergente e não eram “particularmente novas ou únicas”, disse a empresa em seu blog.

As empresas de segurança cibernética utilizam a aprendizagem automática na defesa, principalmente para detectar comportamentos anômalos nas redes.

Mas criminosos e hackers ofensivos também o utilizam, e a introdução de modelos de linguagem grande liderados pelo ChatGPT da OpenAI intensificou esse jogo de gato e rato.

A Microsoft investiu bilhões de dólares na OpenAI, e o anúncio de quarta-feira coincidiu com o lançamento de um relatório observando que se espera que a IA generativa melhore a engenharia social maliciosa, levando a deepfakes e clonagem de voz mais sofisticados.

Uma ameaça à democracia num ano em que mais de 50 países realizarão eleições, ampliando a desinformação.

Com informações do Estadão Conteúdo*

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