Neste sábado (24), marca um marco sombrio na história recente da Ucrânia: exatamente dois anos desde o início da invasão em grande escala por parte da Rússia.
O ataque surpreendeu o mundo, interrompendo uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, que buscava desesperadamente evitar a escalada do conflito.
A comunidade internacional, através da ONU, rapidamente condenou a violência e clamou por um cessar-fogo imediato e uma solução negociada.
Contudo, dois anos se passaram e a paz ainda parece estar distante, com um saldo terrível de pelo menos 10,5 mil civis mortos e 19,8 mil feridos.
Saviano Abreu, porta-voz da ONU na Ucrânia, expressa sua preocupação com a situação atual, ressaltando que a guerra persiste e o número de bombardeios continua a aumentar.
“A guerra não acabou e, infelizmente, não vemos mais a Ucrânia dominando as manchetes. Isso não significa que a situação melhorou. Pelo contrário, está se deteriorando rapidamente. A devastação é evidente em toda a Ucrânia, com infraestrutura civil destruída e danificada, incluindo prédios residenciais, hospitais, escolas e instalações de energia”, conforme relatado por Saviano Abreu.
Enquanto o mundo observa, a Ucrânia continua a enfrentar uma crise humanitária de proporções alarmantes, com milhões de seus cidadãos presos em uma espiral de violência e desespero.
A esperança por uma resolução pacífica parece cada vez mais distante, enquanto a guerra persiste implacavelmente em seu terceiro ano.