Natalia, uma chimpanzé de 21 anos no Bioparc em Valência, Espanha, tem chamado atenção ao redor do mundo ao demonstrar o vínculo maternal mesmo após a morte de seu filhote.
Desde a perda do recém-nascido em fevereiro de 2024, Natalia carrega o corpo do filhote, um comportamento raro que reflete a complexidade emocional dos primatas.
O filhote de Natalia faleceu 14 dias após o nascimento devido a complicações de nutrição, como a falta de leite materno suficiente. Desde então, Natalia não permitiu a separação do corpo do filhote. Visitantes e cuidadores observaram este comportamento, gerando reações de empatia.
Para lidar com a situação, os responsáveis pelo Bioparc decidiram permitir que Natalia passe por um processo natural de desapego. Eles evitaram uma intervenção brusca para não perturbar ainda mais seu estado emocional e o da comunidade de chimpanzés.
Caso da chimpanzé tem sido observado
Miguel Casares, diretor do Bioparc e veterinário, explica que comportamentos de luto são comuns entre chimpanzés e outros primatas sociais. No entanto, o caso de Natalia se destaca pela duração e intensidade de seu luto.
Casares enfatiza que a morte e o luto são partes naturais da vida, presentes até mesmo em ambientes controlados como zoológicos.
A situação de Natalia e a resposta do público destacam a conexão entre humanos e animais, principalmente em experiências de perda.