O número de palestinos mortos em Gaza desde o início da guerra entre Israel e o Hamas ultrapassou 40 mil, informou o Ministério da Saúde do território na quinta-feira (15). O conflito, que já dura 10 meses, resultou em um marco sombrio, com 40.005 mortes, segundo dados oficiais.
Nas últimas 24 horas, mais 40 pessoas morreram, elevando o total de mortes para 40.005, o que representa cerca de uma em cada 55 pessoas no território palestino. Além disso, mais de 92 mil pessoas ficaram feridas desde o início dos confrontos em outubro.
O Ministério da Saúde em Gaza não distingue entre combatentes e civis em seus relatórios, mas afirma que a maioria das vítimas são mulheres e crianças. Em contrapartida, Israel declarou que mais de 14 mil combatentes foram mortos em Gaza, embora esses números não possam ser verificados de forma independente.
O aumento contínuo das vítimas ilustra o sofrimento diário e a situação volátil em Gaza. O marco de 40 mil mortos ocorre em meio a um ponto crítico do conflito, com negociações de cessar-fogo em andamento e a recente eliminação de figuras importantes do Hamas e do Hezbollah.
Catástrofe humanitária em Gaza
Apesar das tentativas de mediação, as esperanças de um cessar-fogo diminuíram nas últimas semanas. A liderança do Hamas sinalizou abertura para negociações, mas ainda não participou ativamente das discussões, mantendo as tensões elevadas na região.
A pressão internacional sobre Israel para que alcance um acordo de cessar-fogo está aumentando, especialmente após recentes críticas de líderes ocidentais. Ao mesmo tempo, o conflito continua a provocar indignação em vários setores da comunidade internacional e em Israel.
A guerra deixou a maioria dos 2,2 milhões de palestinos em Gaza em condições terríveis, com deslocamentos em massa e falta de recursos essenciais. A crise humanitária no território é alarmante, com apelos crescentes por intervenção internacional e apoio à população afetada.
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