O conflito no Oriente Médio está longe de chegar ao fim. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, voltou a prometer retaliação contra Israel por causa do assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, no fim do mês passado.
“A reação do Irã ao ataque terrorista israelense em Teerã é definitiva e será medida e bem calculada”, disse Araghchi, em publicação no X, neste domingo, 25. “Não tememos a escalada, mas não a buscamos – ao contrário de Israel”, anunciou.
Antes de se manifestar, o iraniano conversou por telefone com o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani.
O chanceler do país europeu disse ter pedido ao Irã “contenção e a busca de uma abordagem construtiva, a fim de interromper o ciclo de ações militares na região”.
O apelo de Tajani veio depois que Israel e o grupo militante libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, trocaram ataques nesse conflito, neste domingo.
Conflito e tensão no Oriente Médio
O conflito entre Irã e Israel tem intensificado as tensões no Oriente Médio, com ambos os países trocando acusações e ameaças de retaliação. O Irã, que apoia grupos militantes como o Hezbollah e o Hamas, frequentemente critica as políticas de Israel na região, enquanto Israel considera o programa nuclear iraniano uma ameaça direta à sua segurança.
Nos últimos anos, ataques aéreos e ciberataques têm sido utilizados como ferramentas de confronto, ampliando a instabilidade na região.
As hostilidades entre os dois países têm implicações geopolíticas mais amplas, envolvendo outras potências globais e regionais. Estados Unidos e Rússia, por exemplo, desempenham papéis importantes, seja por meio de alianças estratégicas ou intervenções diplomáticas.
O risco de uma escalada militar permanece alto, com a comunidade internacional acompanhando de perto os desdobramentos na esperança de evitar um conflito mais amplo.
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