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Reforma no Conselho de Segurança da ONU ganha apoio do G20

O documento não cita o poder de veto dos membros permanentes do Conselho - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O documento não cita o poder de veto dos membros permanentes do Conselho - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Durante a Cúpula de Líderes do G20, realizada no Rio de Janeiro, os representantes das 19 maiores economias do mundo, juntamente com a União Europeia e a União Africana, concordaram em promover mudanças no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

O compromisso foi registrado na declaração final do evento, que também defende ajustes no Fundo Monetário Internacional (FMI) e nos bancos multilaterais de desenvolvimento, além de pedir o perdão da dívida de países pobres.

Mudanças no Conselho de Segurança

O documento reafirma o objetivo de alinhar o Conselho de Segurança às demandas do século 21, tornando-o mais inclusivo, transparente e eficiente.

Apesar de não abordar a questão do poder de veto dos membros permanentes – Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido –, o texto traz avanços ao mencionar um “compromisso” com a reforma do órgão.

“Nós nos comprometemos a reformar o Conselho de Segurança por meio de uma reforma transformadora que o alinhe às realidades e demandas do século 21, que o torne mais representativo, inclusivo, eficiente, eficaz, democrático e responsável, e mais transparente para toda a comunidade das Nações Unidas, permitindo uma melhor distribuição de responsabilidades entre todos os seus membros”, destaca o documento.

A modernização proposta busca ainda aprimorar os métodos de trabalho e a tomada de decisões, garantindo maior clareza e eficiência no funcionamento do órgão.

Ampliação da representatividade

Outra reivindicação importante reforçada pelo texto é a ampliação do número de países integrantes do Conselho, com foco em incluir mais representantes de regiões historicamente sub-representadas, como África, Ásia-Pacífico, América Latina e Caribe.

“O Conselho deve refletir melhor a diversidade global, aumentando a participação de regiões e grupos que atualmente não têm representação adequada”, afirma o texto.

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