O governo brasileiro se manifestou sobre a declaração estado de lei marcial na Coreia do Sul, pelo presidente Yoon Suk Yeol, nesta terça-feira (3).

Em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que está acompanhando “atentamente” os desdobramentos da declaração de Lei Marcial de emergência e também a sua revogação.

“O governo do Brasil manifesta sua expectativa de uma resolução pacífica, fundamentada no respeito aos direitos humanos, às instituições democráticas e ao Estado de Direito, e reafirma a confiança no diálogo como caminho para soluções que assegurem a normalidade institucional e a paz na Península coreana”, escreveu em nota.

De acordo com o Itamaraty, não há registro de indicentes envolvendo nacionais brasileiros no território sul-coreano.

Lei Marcial é decretada na Coreia do Sul

A Lei Marcial é uma medida adotada em situações especiais, como a eclosão de uma guerra ou em caso de desastres naturais e catástrofes. Ela permite que as autoridades restrinjam a circulação no país e estabeleçam toques de recolher, confinando as pessoas nas residências.

A mesma medida foi declarada pela Rússia e pela Ucrância quando a guerra nos países começou.

De acordo com o general do Exército, Park An-su, o decreto foi “Para proteger a democracia liberal da ameaça de derrubar o regime da República da Coreia por forças antiestatais ativas na República da Coreia e para proteger a segurança do povo”.

Após a rejeição unânime no Parlamento, o presidente da Coreia do Sul retirou o decreto.