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CEO assassinado: polícia suspeita que arma usada no crime foi feita em impressora 3D

Luigi Mangione, suspeito do assassinato do CEO em Nova York. - Foto: Reprodução/X

A Polícia de Nova York revelou que o assassinato de Brian Thompson, CEO de uma empresa de saúde, pode ter sido cometida com uma “arma fantasma” fabricada em impressora 3D e usada por Luigi Mangione.

A informação foi divulgada na segunda-feira (9), após a prisão de Luigi Mangione, principal suspeito do crime.

De acordo com Joseph Kenny, chefe dos detetives de Nova York, a arma apreendida aparenta ser uma “arma fantasma” – um tipo de pistola montada artesanalmente, sem número de série e, possivelmente, fabricada em uma impressora 3D.

“Aparentemente, é uma arma caseira, sem número de registro e capaz de disparar projéteis de 9 mm. Isso pode dificultar as investigações, já que rastrear sua origem é praticamente impossível”, afirmou Kenny.

O homicídio ocorreu no dia 4 de dezembro, em frente a um hotel de luxo em Nova York. Brian Thompson, de 50 anos, foi alvejado várias vezes e morreu no local. O atirador fugiu, desencadeando uma grande operação de busca que envolveu helicópteros, cães farejadores e análise de câmeras.

Mangione foi capturado dias depois em Altoona, na Pensilvânia, a mais de 350 km do local do crime. Ele foi detido em uma lanchonete do McDonald’s, portando uma arma semelhante à usada no assassinato, além de documentos de identidade falsificados.

Suspeito de assassinar CEO foi preso em outro estado

A operação policial ganhou uma reviravolta quando uma testemunha na Pensilvânia reconheceu Mangione, levando à sua captura. Durante a prisão, a polícia encontrou com o suspeito itens como roupas e uma máscara semelhantes às usadas pelo atirador no dia do crime.

Também foi apreendido um documento de três páginas em que Mangione expressava sua insatisfação com empresas americanas, indicando uma possível motivação para o ataque.

O suspeito, nascido em Maryland, tem histórico de passagens pela Pensilvânia, onde estudou, e São Francisco, na Califórnia. Seu último endereço conhecido era em Honolulu, no Havaí.

A polícia acredita que Mangione tenha agido sozinho, mas as investigações continuam para esclarecer a motivação e os detalhes do planejamento do crime.

O caso reacende debates sobre o acesso a armas fantasmas e os desafios que essas tecnologias representam para a segurança pública e a investigação criminal.

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