O Departamento de Inteligência Penitenciária da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) iniciou, nesta segunda-feira, 2, o 1º Curso Básico de Inteligência Penitenciária. A cerimônia de abertura foi realizada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no bairro Petrópolis, Zona sul de Manaus.
O curso inédito voltado a servidores e agentes de órgãos públicos de segurança e controle, contará com 40 participantes, que integram o quadro de segurança de diversos órgãos públicos, além de membros dos departamentos de inteligência de estados como Rondônia, Pará e Tocantins. A atividade se estenderá até o dia 19 de agosto, com aulas diárias, práticas e teóricas que vão acontecer das 8h às 17h.
Estiveram presentes no local o secretário titular da Seap, coronel Vinícius Almeida; o secretário executivo adjunto, coronel André Luiz Barros Gioia; o chefe do Dipen, capitão Francisco Camurça; o coordenador do Sistema Penitenciário (Cosipe), major Renan Carvalho; o coronel Franciney Bó, representando a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM); e o secretário executivo adjunto de Planejamento e Gestão Integrada (Seagi), Hermes de Macedo; além de representantes das empresas cogestoras das unidades prisionais e das forças militares do Estado.
Na aula inaugural, ministrada, hoje, pelo secretário Vinícius Almeida, foram abordados temas como a importância e o papel do quadro de inteligência na reestruturação das unidades prisionais e na aplicação do atual modelo de gestão utilizado no sistema prisional amazonense.
“Aqui nós vamos compartilhar ideias, conhecimentos, experiências, e apresentar os métodos eficazes que nos tornaram uma referência na administração penitenciária nacional. Tendo a concepção da importância de se fazer a entrega de um sistema de qualidade, seguro e eficaz para a sociedade”, frisou Almeida.
O capitão Francisco Camurça explica a finalidade da nova capacitação. “O objetivo principal está em qualificar e credenciar estes servidores como agentes da inteligência prisional, por meio de orientações básicas sobre procedimentos operacionais, atividades e função da inteligência no âmbito da segurança pública dentro dos presídios”.
Próximas edições
A ideia central é de que a capacitação seja realizada anualmente, como diz o chefe do Dipen.
“Tendo em vista o número satisfatório de participantes nesta primeira edição, já começamos a preparar a continuidade, com ampliação de vagas para novos alunos e criação de temas necessários para aprimorar ainda mais os serviços de inteligência contra o crime organizado”.