Adolescente ameaça realizar massacre na escola Dom Pedro em Manaus

Por meio das redes sociais, um adolescente de 17 anos, ameaçou fazer um massacre nesta segunda-feira, 20, no Colégio Estadual Amazonense Dom Pedro I, localizado na Av. Sete de Setembro, no Centro de Manaus

A publicação foi feita por volta das 20h deste domingo, onde o adolescente ameaçou atacar quem estivesse em sua frente.

“Amanhã quem eu ver passando na rua eu vou atropelar e passar por cima, quem eu ver na quadra eu vou descer e atirar em todo mundo, se eu tiver com vontade eu vou lá na minha escola atiro em todo mundo na saída, se eu ver alguém na rua sozinho vou sequestrar e levar pra algum lugar e matar e eu não to sozinho”, escreveu.

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Em uma segunda publicação nos stories do Instagram, o adolescente afirmou sofrer bullying em casa e na rua. Além das ameaças, ele também prometeu suicidar-se após o atentado na escola. 

“Acabou pra mim não aguento mais, já deu pra mim cansei de ser tratado igual lixo por todo mundo, foram 18 anos tratado assim em casa, na rua em todo lugar, mas antes de eu me suicidar eu vou roubar um carro vou assaltar vou furar a cara de muita gente de tiro, vou matar geral, foda-se todo mundo, eu já vivi muito já sai pra várias festas já bebi já usei drogas, peguei monte de mulher, mas é isso amanhã vai começar”, concluiu.

As publicações viralizaram em Manaus e logo os alunos da escola e os gestores ficaram cientes.

No grupo de WhatsApp, os alunos estavam aterrorizados e alguns informaram que não compareceriam ao colégio. Em um áudio, o gestor da escola Marcos Ramos informou que a 24ª Companhia Interativa Comunitária foi acionada e que na segunda-feira, 20, estaria na escola para fazer o policiamento para manter a ordem no local.

A 24ª Cicom informou agora pela manhã que as viaturas da Polícia Militar devem permanecer na escola e que o adolescente confessou ter feito as ameaças, mas informou que se arrependeu das publicações e que não irá mais realizar os ataques.

Setembro Amarelo

As ações do Setembro Amarelo estimulam o acolhimento e empatia, visando acompanhar pessoas com sinais de depressão e valorização da saúde mental.

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