O terceiro e último dia de Julgamento Popular dos réus acusados da morte do policial militar Paulo Sérgio da Silva Portilho encerrou na madrugada desta sexta-feira, 24, com sete condenações. Dez réus foram julgados.
A Sessão foi encerrada com a leitura da sentença às 2h da madrugada desta sexta-feira.
Os réus foram julgados pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e tortura.
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Renata Lima da Silva foi condenada a 15 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Ela aguardava o julgamento em prisão domiciliar e poderá recorrer da sentença.
Felipe de Souza Santos foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão em regime fechado.
Jeferson de Souza Farias foi condenado a 21 anos e seis meses de prisão em regime fechado.
Bruno Medeiros Mota foi condenado a 46 anos e dois meses de prisão em regime fechado.
Willian Paiva Cavalcante foi condenado a 22 anos de reclusão em regime fechado.
Rodolfo Barroso Martins não compareceu ao julgamento e foi condenado pelo crime de ocultação de cadáver em um ano e seis meses, e como respondia ao processo em liberdade, pode recorrer da sentença nessa condição.
Fábio Barbosa de Souza foi condenado a 39 anos e oito meses de prisão em regime fechado.
O réu Marcos Neves Serra não foi localizado para ser intimado e será julgado em outra oportunidade. Renata Lima e Rodolgo Barroso não compareceram ao julgamento.
Os jurados absolveram os réus José Cleidson Weckner Rodrigues, Henrique da Silva e Silva e Alex Azevedo de Almeida.
A sessão de julgamento começou às 9h50 de terça-feira, 21, com a abertura dos trabalhos pelo juiz Rosberg de Souza Crozara e três promotores de Justiça para atuar na acusação: André Epifânio, José Felipe Fish e Carolina Maia.
Entenda o caso
O policial militar Paulo Sérgio da Silva Portilho foi morto em 2017. O crime ocorreu dia 26 de maio por volta de 23h50, na invasão do Buritizal, Bairro Nova Cidade, Zona Norte de Manaus.
Segundo a Polícia Civil, o PM teria entrado em uma área tomada pelo tráfico de drogas. No local, ao ser identificado como policial militar, ele foi amarrado, esfaqueado e enterrado.
O corpo de Portilho foi localizado quatro dias depois do crime.
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