Diversas alunas do Centro Educacional de Tempo Integral Gilberto Mestrinho, localizado na avenida Leopoldo Perez, bairro Educandos, realizaram na manhã desta quinta-feira, 21, um protesto pedindo a demissão do professor de matemática por supostas tentativas de assédio sexual.
As mães das alunas também estiveram presente na manifestação e carregavam cartazes pedindo por respeito. Segundo uma das alunas, Raissa Lima, as denúncias de assédio contra o professor existem desde 2014 e que ele é irmão da diretora da escola.
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“Estamos sendo oprimidas e silênciadas sobre esse assunto. Querem que a gente coloque uma pedra em cima do fato, e trazem discursos religiosos, mas nós não vamos fazer isso. Muitas meninas falaram que ele beija no rosto, toca no corpo, esfrega a régua nas partes intímas. Isso é sério!”, disse a aluna.
A mãe de uma das alunas, Ramilly Perdigão, relatou que sua filha chegou em casa contando que o professor havia colocado as mãos no quadril dela e foi registrado um boletim de ocorrência.
“A diretora pediu pra eu me acalmar mas ainda assim eu decidi fazer um boletim de ocorrência, logo depois, surgiram vários relatos de alunas que passaram pela mesma situação e ainda assim a diretora não tomou providências”, explicou.
Segundo nota da Secretaria de Estado de Educação e Desporto (SEDUC), o professor já foi afastado das funções e destacou que será aberto um processo administrativo para investigar o caso.
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