O julgamento dos réus envolvidos na chacina do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) foi adiado na manhã desta segunda-feira, 22.
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Gelson Lima Carnaúba, Marcos Paulo da Cruz e Francisco Álvaro Pereira são acusados de participar do massacre que aconteceu no ano de 2002. Na ocasião, doze detentos e um agente penitenciário foram mortos.
O juiz de Direito titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, Anésio Rocha, adiou a sessão para os dias 28 e 29 de março de 2022 porque o advogado de Carnaúba, Ércio Quaresma Firpe, não compareceu à sessão.
De acordo com o juiz, o réu não poderia ser julgado sem a presença de sua defesa.
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Por conta da ausência, o magistrado aplicou uma multa no valor de 100 salários-mínimos ao advogado e também comunicou à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) o abandono do acusado.
“Quando o advogado aceitou fazer a defesa do réu em plenário deveria adequar a agenda dele e não esperar que o Judiciário se adaptasse à sua agenda. E como ele não compareceu à sessão de julgamento, o réu ficou sem assistência da defesa. Apliquei a multa por entender ser um desrespeito à Justiça, a todos os profissionais que foram convocados para trabalhar nesse júri, além de todas as despesas que o Estado para realizar esse julgamento”, disse o juiz.
Os três réus chegaram a ser julgados em sessão realizada no dia 8 de abril de 2011. Gelson Lima Carnaúba foi condenado a 120 anos de prisão; Marcos Paulo Cruz a 132 anos; e Francisco Álvaro, a 120 anos. Após a defesa recorrer das sentenças, um novo julgamento foi marcado.
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