O Papa Francisco embarcou neste terça-feira, 2, para a viagem ao Chipre e à Grécia. O pontífice pretende apelar à situação dos migrantes nas fronteiras da Europa e contrariar a relutância dos países sobre a entrada de pessoas, apesar dos apelos do Vaticano.
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Em comparação a 2020, o número de migrantes no Chipre aumentou 38%.
A questão da migração deve ser um dos assuntos que o Papa irá abordar quando chegar à Nicósia, para a primeira etapa de uma visita de cinco dias.
Além disso, a divisão do Chipre deve ser outro tema debatido pelo pontífice.
Na cidade de Nicósia, Francisco vai permanecer na Nunciatura Apostólica, localizada na zona tampão controlada pelas Nações Unidas.
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Migração
Em mensagem divulgada nesta quinta-feira, 2, na qual marca os 70 anos da Organização Internacional das Migrações, o papa insistiu que os refugiados são pessoas que merecem tratamento digno, tendo se referido igualmente à situação dos migrantes que se encontram nas fronteiras entre a Bielorrússia e a União Europeia.
“O debate sobre a migração, na realidade, não é sobre os migrantes”, disse Francisco.
“É lamentável o fato de os migrantes estarem sendo usados como moeda de troca, como peões num tabuleiro de xadrez, vítimas de rivalidades políticas”, acrescentou.
Grécia
A viagem também prevê uma visita à ilha grega de Lesbos que o papa já visitou em 2016 tendo, na época, promovido a transferência, por meio do Vaticano, de um grupo de refugiados sírios.
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