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Em Manaus, parceria pública de R$ 70 milhões pode tirar do papel projeto de Oscar Niemeyer no Encontro das Águas

Em 2005, o renomado arquiteto Oscar Niemeyer concluiu o desenho de um projeto que nunca saiu do papel, o Parque Encontro das Águas, em Manaus.

Na quinta-feira, 31, uma reunião pautou o convênio de R$ 70 milhões que pode permitir, finalmente, a construção do novo ponto turístico, na Zona Leste da capital.

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A rodada de alinhamento técnico e jurídico para a formatação do convênio ocorreu na sede da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), com a participação de representantes da UGPE, do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e da Secretaria Municipal de Finanças (Semef).

Foi discutido o passo a passo para assinatura do convênio e o fluxo para tramitação do projeto, além dos prazos de limitação e vedação da legislação eleitoral.

No encontro, também foram discutidas a necessidade de projetos complementares para adequações de diferentes normas da construção civil e normatização de acessibilidade e estrutural, que tiveram alteração desde 2005.

A expectativa é que até o final do mês de junho aconteça o repasse da primeira parcela do convênio.

O parque Encontro das Águas deve fazer parte do Protocolo de Intenção firmado entre o Governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus, que prevê recursos da ordem de R$ 580 milhões para obras e projetos em Manaus.

O projeto

O parque está distribuído em uma área total de mais de 120 mil metros quadrados, com encostas e grande declividade. Grande parte é de proteção permanente por causa da declividade acentuada do terreno, acima de 30 graus.

Ele fica bem em frente ao encontro das águas dos rios Negro e Solimões.

A estrutura está desenhada em concreto armado com reinterpretação de materiais modernos e volumes puros, na relação arte-arquitetura.

Niemeyer projetou uma oca estilizada, com 30 metros de diâmetro e uma lâmina em cima, com cerca de 17 metros de altura, representando os rios Negro e Solimões.

A outra parte é um restaurante, também dando curva ao concreto.

A concepção busca conexão ao ecossistema aquático e é um contraste geométrico entre formas arquitetônicas orgânicas – a representação dos rios – com a natureza exuberante.

Ao todo, o projeto original prevê mirante, centro de artes, museu, restaurante e outros elementos urbanos.

Foto: Semcom – Área que deve receber obras do Parque Encontro das Águas

 

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