O nível do Rio Negro atingiu, nesta segunda-feira, 30, a marca de 29,44 metros e registrou a oitava maior cheia da história da capital amazonense.
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Com a subida de dois centímetros de domingo para esta segunda, o nível do Rio Negro ultrapassou a cota registrada em 1989 (29,42 m), tornando-se, assim, a oitava maior cheia. Faltam apenas 6 centímetros para igualar a sétima maior enchente na cidade registrada em 2014.
De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), o processo de enchente vem apresentando uma subida expressiva em toda a calha principal do rio Negro, com níveis acima do esperado para o período.
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O Boletim de Monitoramento Hidrometeorológico da Amazônia Ocidental aponta que em São Gabriel da Cachoeira e Santa Isabel do Rio Negro, o rio voltou a subir expressivamente na última semana. Em Manaus, o rio vem reduzindo sua velocidade de subida.
“O rio Negro em Manaus apresenta um hidrograma estável, em que em 75% dos anos da série histórica a cota máxima ocorre no mês de junho e em 19% no mês julho. A partir daí, o rio Negro tende a iniciar seu processo de vazante até que atinja a cota mínima. O fim da vazante, por sua vez, não apresenta um período preferencial, podendo ocorrer entre outubro e janeiro do próximo ano”, diz trecho do boletim.
Imagem: reprodução CPRM – cotas máximas e mínimas Rio Negro
Ainda segundo o CPRM, se o Rio Negro mantiver uma média de subida de 2 centímetros por dia, a enchente de 2022 pode ficar entre as quatro maiores da história.
A maior cheia registrada no Amazonas foi a de 2021, quando o rio Negro atingiu a cota de 30,02 metros em 16 de junho.
Maiores cheias dos últimos 120 anos em Manaus
– 2021: 30,02 m
– 2012: 29,97 m
– 2009: 29,77 m
– 1953: 29,69 m
– 2015: 29,66 m
– 1976: 29,61 m
– 2014: 29,50 m
(Em 2022, nível do Rio Negro já registra 29,44m)
– 1989: 29,42 m
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