Manifestantes se reuniram em frente à sede da Fundação Nacional do Índio (Funai), na Avenida Maceió, na Zona Centro-Sul de Manaus, na tarde desta quarta-feira, 15, para denunciar invasões no Vale do Javari, no interior do Amazonas, e pedir justiça pelo indigenista Bruno Araújo Pereira e pelo jornalista inglês Dom Phillips.
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Com faixas, cartazes e palavras de ordem, os manifestantes cobraram repostas das autoridades sobre as buscas da dupla, que desapareceu no dia 5 de junho na região localizada em Atalaia do Norte, a 1.138 km de Manaus.
Gleice Oliveira que faz parte do Coletivo de Mulheres da Educação e do Movimento Vozes do Silêncio falou sobre como surgiu a ideia de organizar o ato.
“Foi a vozes do silêncio que olhou pro lado e viu que ninguém estava chamando manifestação sobre a questão do desaparecimento do Bruno e Dom, e nós resolvemos chamar uma manifestação, isso ganhou corpo e hoje temos mais de 20 organizações que se somaram e se juntou também uma poderosa ajuda, os servidores da Funai”, disse.
Gisele Sifroni, professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), participou do ato e falou sobre a importância de cobrar respostas.
“O objetivo é cobrar do Estado brasileiro uma resposta para o desaparecimento do Bruno Pereiro, servidor do estado brasileiro, e do jornalista Dom Phillips. O estado não deu uma resposta, se foram assassinados, e se foram assassinados, por qual razão? Se tem relação com o crime organizado ou não. O Estado brasileiro é responsável perante toda a sociedade brasileira e da comunidade internacional para dar essas respostas”, explicou.
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Imagem: Joana Rebouças/Portal Norte
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