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VÍDEO: ventiladores em salas de embarque e desembarque aumentam riscos de infecções no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, diz infectologista

A empresa que administra o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes passou a adotar ventiladores em salas de embarque e desembarque em Manaus, o que descumpre recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O jornal Norte Notícias, da TV Norte Amazonas, exibiu reportagem para denunciar o caso.

A matéria aponta que a empresa Vinci Airports, que administra o aeroporto, pode estar sendo negligente ao adotar ventiladores para realizar a refrigeração dos ambientes. Os equipamentos aumentam em três vezes mais o risco de infecções virais.

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Segundo a Agência Nacional de Aviação (Anac), o aeroporto é o maior da Região Norte e o 15º mais movimentado do país. Por ano, o local recebe 3 milhões de passageiros.

Em um ambiente fechado, como o aeroporto, não é recomendado o uso de ventiladores por aumentar em até três vezes mais o risco de contaminação.

“Sem ventilador, um infectado transmitiria para 8 ou até 10 pessoas. Com o ventilador, a transmissão passa para 30 até 50 pessoas no salão”, comentou o infectologista Nelson Barbosa.

O coronavírus não é a única ameaça no aeroporto. A varíola dos macacos também é transmitida pelo ar e no país já são 8 casos confirmados, além de 13 casos suspeitos.
 
“O ventilador só é permitido quando há janelas e portas abertas, isso não é o que acontece no aeroporto”, disse Nelson.

Nota

Em nota, a empresa Vinci, que arrematou os aeroportos em leilão de Manaus, Tefé e Tabatinga, disse que deve resolver os problemas de climatização em julho, mas não falou sobre a retirada dos ventiladores. 

Veja a reportagem:

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