A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) irá intensificar a busca por crianças e adolescentes que estão com o calendário básico de vacinação incompleto, durante a realização da Campanha Nacional contra a Poliomielite e de Multivacinação, entre os dias 8 de agosto e 9 de setembro.
A estratégia, promovida pelo Ministério da Saúde em todo o país, visa reverter o atual cenário de baixa cobertura vacinal e impedir o retorno de doenças imunopreveníveis já erradicadas.
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A oferta dos 18 imunizantes que compõem o calendário básico será reforçada nas 171 salas de vacinas da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), das 8h às 17h, e também em postos volantes que serão montados semanalmente nas unidades básicas de pequeno porte, conhecidas como “casinhas”.
Todos os endereços estão disponíveis no site da Semsa (semsa.manaus.am.gov.br) e no link bit.ly/salasdevacinamanaus.
Meta
A meta é atingir 95% do público estimado de 141.139 crianças menores de 5 anos, além de imunizar os adolescentes de até 14 anos.
“A secretaria está trabalhando para buscar os jovens com esquema de vacinação incompleto, principalmente em relação ao imunizante contra a poliomielite, que tem como alvo as crianças menores de 5 anos de idade.Nossa meta é atingir 95% do público estimado de 141.139 crianças. Já na multivacinação, que inclui as demais vacinas, iremos trabalhar para alcançar o maior número possível de adolescentes de até 14 anos de idade”, informou a subsecretária de Gestão da Saúde, Aldeniza Araújo de Souza.
Documentação
As crianças e adolescentes devem estar acompanhados dos pais ou responsável, portando documento de identificação, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e o cartão de vacina.
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Proteção
A vacinação tem contribuído para o avanço na erradicação da poliomielite e na eliminação de doenças imunopreveníveis, como a rubéola e a Síndrome Rubéola Congênita (SRC).
Apesar disso, a redução da cobertura vacinal observada nos últimos cinco anos contribuiu para a reintrodução do vírus do sarampo no Brasil e pode gerar o reaparecimento de outras doenças.
A gerente de Imunização da Semsa, Isabel Hernandez, lembrou que o vírus da poliomielite já está circulando novamente em outros países, e uma cobertura vacinal de 95% é o que garante uma proteção mínima para a população. Seguindo recomendação do Ministério da Saúde, não é mais necessário nenhum intervalo entre as vacinas do calendário básico e a vacina contra a Covid-19.
“A poliomielite é uma doença que deixa sequelas ou leva a óbito, e temos uma atenção especial voltada a ela por conta do aparecimento dela nas Américas. Precisamos ter um olhar diferenciado, porque desde 2017 a cobertura está muito baixa, então esse é o momento de resgatar essas crianças que não receberam vacina e deixá-las protegidas”, afirmou Isabel.
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