O Sistema de Medição Centralizado (SMC) tem auxiliado na execução das atividades de combate aos furtos e fraudes de energia elétrica em diversas cidades do país.
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Segundo a concessionária Amazonas Energia, o modelo, aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), visa melhorar a entrega e qualidade de energia com mais velocidade de atendimento, informações precisas e redução de ocorrências.
Instalação do Sistema de Medição Centralizado
O primeiro estado a adotar o sistema foi o Rio de Janeiro.
Apesar de ser instalado no topo do poste, o contador fica dentro da residência, permitindo o acompanhamento em tempo real do consumo de energia elétrica, data, hora, e todas as informações técnicas de cada aparelho.
Tudo isso via aplicativo e pelo site da concessionária.
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Só em São Paulo, cerca de 200 mil medidores já estão em operação, a meta da companhia é chegar a 300 mil até o final de 2023.
O que demonstra a confiabilidade e o êxito de funcionamento do produto.
“Com a implantação do sistema, a Amazonas Energia espera reduzir o alto índice de “gatos”, que chega a ser 42% do consumo. Isso promoverá também a redução do valor da tarifa definida para o Amazonas, e não o aumento na conta de energia do consumidor, como tem sido noticiado e divulgado em Manaus”, afirmou o diretor comercial da Amazonas Energia, Romário Wojcicki.
Todo esse processo passa por uma atualização completa da rede, havendo troca de transformadores, cabos de distribuição, postes, cruzetas, chaves de segurança, dentre outros equipamentos. Ou seja, instalar o SMC significa revitalizar a rede completa da localidade que há mais de 20 anos não passava por nenhuma atualização, enfatizou Wojcicki.
Estados que já tem medidores em funcionamento
Concessionárias de energia como Equatorial, Light, ENEL, COPEL, Enersul, COELBA e CELPE já operacionalizam a tecnologia em seus serviços.
Ao todo, são 15 Estados brasileiros que contam com o SMC: Amazonas, Bahia, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Maranhão, Piauí e Pará.