Para dar visibilidade à causa e promover conscientização, é comemorado o Dia Mundial da Síndrome de Down nesta terça-feira (21).
Em Manaus a Policlínica Codajás realiza, mensalmente, cerca de 140 atendimentos com crianças com Síndrome de Down.
A unidade de saúde fornece uma equipe de profissionais fonoaudiólogos do Centro Especializado em Reabilitação Tipo IV (CER IV).
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Os tratamentos visam focar no processo de linguagem e na reabilitação de distúrbios estomatognático.
Segundo a fonoaudióloga Joyce Guedes, que atua na Policlínica Codajás, o trabalho realizado é muito importante para a qualidade de vida de quem vive na síndrome.
Tratamentos de reabilitação
Os tratamentos tem como foco a intervenção precoce, a partir da avaliação.
A fonoaudióloga explica que quem vive na síndrome pode apresentar dificuldade de se comunicar, de ouvir, de se alimentar, e estimular essas áreas potencializa o alcance de dependência.
“Nós somos os profissionais capacitados para avaliar e reabilitar esta comunicação, que em pessoas com essa síndrome encontra-se hipotônica, favorecendo assim seu desenvolvimento global”, reitera.
A reabilitação desenvolve as estruturas e musculaturas orofaciais, as funções de sucção, mastigação, respiração, deglutição e fala.
A atuação de um profissional de fonoaudiologia aumenta diretamente a qualidade e expectativa de vida saudável destes pacientes.
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Atendimento SUS
Os atendimentos, para usuários com síndrome de Down, são feitos na Policlínica Codajás e no CER IV.
O serviço é realizado por meio de encaminhamento via Sistema de Regulação (Sisreg), após atendimento primário na rede básica de saúde.
Dia da Síndrome de Down
Comemorada no dia 21 de março, a data visa promover conscientização em torno da luta dos portadores da síndrome.
A data é oficializada, internacionalmente, pela Organização das Nações Unidas (ONU), sendo comemorada pelos 193 países-membros.
A escolha do dia 21 de março faz alusão aos 21 cromossomos que resulta na síndrome.
Segundo o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, a síndrome não pode ser considerada uma doença, mas sim uma falha genética.
Conforme o IBGE, no Brasil existem aproximadamente 300 mil pessoas com a síndrome, sendo ainda mais necessário a reflexão sobre inclusão e garantia de direitos.
*Sob supervisão de Francisco Santos