A greve dos rodoviários foi confirmada a partir de 0h desta quarta-feira (17), em Manaus. A categoria reivindica reajuste salarial de 12%.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

O transporte coletivo vai funcionar com 70% da frota nos horários de pico, nos horários das 6h às 9h e das 17h às 20h. Nos demais horários, a frota será de apenas 50% dos veículos.

Por meio de nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM), afirmou que vai seguir “na íntegra” todas as decisões da Justiça.

“Seguiremos o que manda a decisão do Exmo. Dr. David Alves De Mello Júnior, desempregador. Até porque decisão judicial, não se descuti, se cumpri! Então, no horário de pico vamos paralisar 30% da frota, e nos demais horários, 50% como determinado do mandado de cumprimento, expedido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 11° Região”, disse Givancir de Oliveira, presidente do órgão.

RELACIONADAS

+ Rodoviários ameaçam entrar em greve em Manaus; IMMU deve mediar

+ Justiça proíbe greve dos professores no Amazonas a pedido do governo do estado

+ Greve dos motoristas de app tem baixa adesão, mas usuários relatam altos preços

O que diz a Justiça?

O Tribunal Regional do Trabalho 11ª Região (TRT-11) emitiu um documento sobre a greve dos rodoviários na capital amazonense, nesta terça (16).

Por meio de mandado, assinado pelo desembargador plantonista, David Alves de Mello Júnior, STTRM deve manter parcialmente a frota de ônibus em atuação.

Caso a decisão da Justiça seja ignorada será aplicada multa de R$ 50 mil por hora de descumprimento.

O STTRM também não deve realizar bloqueios ou outras medidas que possam prejudicar a entrada, saída e livre circulação de trabalhadores e veículos nas garagens, sob pena de R$ 50 mil por hora.

Motivo da greve dos rodoviários

Na semana passada, os motoristas de ônibus decidiram entrar em greve caso o Sinetram não der resposta sobre o dissídio coletivo da categoria 2023/2024 para reajuste de 12% para trabalhadores do setor em Manaus.

Segundo Givancir Oliveira, presidente do sindicato dos trabalhadores, a greve é o último recurso a ser usado em buscar dos direitos dos rodoviários.

“O mês de abril notificamos todos os órgãos competentes sobre o dissídio coletivo da nossa categoria [motoristas de ônibus], nem uma resposta foi dada, a greve é nosso último recurso, não é oque queremos, mas se não tiver outra alternativa”, afirmou.

Ainda segundo Oliveira, a categoria buscou a negociação com o Sindicato Patronal, no entanto, não obteve êxito.

“Como falei, tentamos resolver de forma harmoniosa, mas não tivemos sucesso, agora não tem, mas jeito, a assembleia foi feita, e os trabalhadores estão decididos em parar e buscar oque é seu por direito”, contou.