Jussana de Oliveira Machado, que foi presa no dia 19 de agosto, após agredir a babá Claudia de Lima e atirar contra o advogado Ygor Colares, será liberada da prisão após decisão da justiça.
A revogação da manutenção da prisão preventiva foi decidida pela juíza Eline Paixão Amaral Pinto nesta terça-feira (26).
No mesmo dia da revogação da prisão, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) aceitou a denúncia do Ministério Público do Amazonas (MPAM) e tornou Jussana e Raimundo Nonato Machado, réus por crimes dolosos e intencionais contra a vida.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
Ambos respondem por um caso que aconteceu em agosto, dentro de um condomínio em Manaus.
Raimundo Nonato deve responder por participação em tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, além da tortura contra a babá.
Jussana Machado responderá por tentativa de homicídio e crime de tortura em razão de discriminação racial.
RELACIONADAS
+ VÍDEO: babá é espancada e advogado baleado por esposa de policial civil, em Manaus
+ Prisão especial: justiça nega pedido para mulher que agrediu babá em Manaus
+ CMM pode retirar honraria concedia a policial que atuou nas agressões à babá
Relembre o caso
Uma babá, de 40 anos, foi agredida com socos no condomínio Life, no bairro da Ponta Negra, Zona Oeste.
Os socos foram desferidos por Jussana com o incentivo do marido.
“Bate na cabeça dela. Não deixa ela levantar”, dizia.
Além disso, na tentativa de apaziguar a agressão, o advogado, Ygor de Menezes Colares, foi baleado na perna.
O tiro foi disparado pela mulher do policial civil. A arma era do servidor público e foi entregue por ele.