O físico, diretor-geral e fundador do Museu da Amazônia (Musa), Ennio Candotti, faleceu aos 81 anos nesta quarta-feira (6).
A morte do professor foi lamentada por várias instituições de pesquisa do Brasil.
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O Musa, em comunicado nas redes sociais, anunciou seu fechamento a partir desta quinta-feira (7), sem previsão de reabertura, em Manaus.
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) destacou o compromisso de Ennio para o avanço da ciência no país, ressaltando que seu legado será lembrado como um exemplo de dedicação, comprometimento e amor.
com profundo pesar que a diretoria do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) lamenta o falecimento do ilustre professor Ennio Candotti, diretor-geral do Museu da Amazônia (MUSA). Sua partida deixa uma lacuna irreparável na comunidade científica brasileira.
O professor Ennio Candotti foi uma figura ímpar, reconhecida por seu conhecimento e contribuições notáveis para o avanço da ciência no Brasil. Sua atuação em prol das questões amazônicas foi incansável ao longo de 15 anos, sendo um defensor apaixonado pelo estudo e preservação da biodiversidade da região.
Seu legado será eternamente lembrado como exemplo de dedicação, comprometimento e amor pela ciência. A comunidade científica perde um grande líder, mas suas ideias e realizações continuarão a inspirar futuras gerações de pesquisadores.
Neste momento de tristeza, estendemos nossas sinceras condolências à família, amigos e colegas de trabalho do Prof. Ennio Candotti. Que encontrem conforto nas lembranças de sua atuação brilhante e que seu legado continue a influenciar positivamente a ciência brasileira.
Mensagem dos Amigos
“Para mim ele era um grande herói da ciência brasileira, muito inteligente, interessado em tudo, sempre procurando meios de promover boa ciência e sua divulgação.Teve um impacto imenso aqui na Amazônia, especialmente nestes últimos anos, como a cabeça e força atrás da Musa”, Mike Hopkins, pesquisador do Inpa.
O presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva (PT) também lamentou o falecimento do fundador do Musa.
A Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) também emitiu nota lamentando a morte do Candonitti.
A CAPES manifesta profunda tristeza pela morte do físico Ennio Candotti nesta quarta-feira (6). Nascido na Itália, o cientista chegou ao Brasil em 1952 e por aqui fez toda sua carreira. Atuou em diversas instituições de ensino públicas, como estudante na Universidade de São Paulo (USP) e como professor nas Universidades Federais do Amazonas (Ufam), do Espírito Santo (Ufes) e do Rio de Janeiro (UFRJ), além da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Reconhecida personalidade da pesquisa e pós-graduação brasileiras, Candotti foi presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) por quatro vezes e, desde 1999, era presidente de honra da instituição. O físico fundou e foi o primeiro diretor do Museu da Amazônia (Musa), deixando um legado de dedicação à ciência do País.