A qualidade do ar em Manaus foi classificada como “moderada” e “ruim” pelo Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA), da Universidade do Estado do Amazonas, com concentrações de partículas entre 45 e 63 micrômetros por metro cúbico (µg/m³).
Quando os níveis de poluentes variam de 25 a 50 µg/m³, a qualidade do ar é classificada como “moderada”. Por outro lado, a categoria “ruim” corresponde a concentrações entre 50 e 75 µg/m³.
Ademais, a capital do Amazonas amanheceu chuvosa nesta sexta-feira (6), com uma fina névoa de fumaça no ar devido ao aumento das queimadas, que intensificam a poluição atmosférica em diversas áreas do estado.
Qualidade do ar nos municípios do AM
Dados do SELVA mostram que os níveis de poluentes atmosféricos em diversos municípios excedem amplamente o limite máximo para a classificação “péssima”, que é de 160 µg/m³. Os registros são:
- Apuí: 423 µg/m³;
- Humaitá: 300 µg/m³;
- Lábrea: 227 µg/m³; e
- Novo Airão: 211 µg/m³.
Em contrapartida, outras cidades do Amazonas também enfrentam problemas significativos com a qualidade do ar, além da capital, Manaus. Os índices e suas respectivas classificações são os seguintes:
- Manicoré: 141 µg/m³ (“péssimo”);
- Novo Aripuanã: 104 µg/m³ (“muito ruim”);
- Borba: 99 µg/m³ (“muito ruim”);
- Manaquiri: 95 µg/m³ (“muito ruim”)
- Anori: 94 µg/m³ (“muito ruim”);
- Careiro Castanho: 83 µg/m³ (“muito ruim”);
- Beruri: 83 µg/m³ (“muito ruim”);
- Boca do Acre: 73 µg/m³ (“ruim”);
- Manacapuru: 71 µg/m³ (“ruim”);
- Caapiranga: 60 µg/m³ (“ruim”); e
- Eirunepé: 52 µg/m³ (“ruim”).
AM enfrentou o agosto mais crítico em 26 anos
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio do programa BDQueimadas, registrou o agosto mais severo em termos de queimadas para o Amazonas nos últimos 26 anos.
Por fim, entre 1º e 31 de agosto, o Amazonas contabilizou 10.328 queimadas, o maior número desde o início do monitoramento em 1998. O recorde anterior era de agosto de 2021, com 8.500 focos de calor.
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