No dia 24 de outubro, Manaus celebra seu aniversário, uma data que remete à fundação da cidade em 1669. No entanto, poucos sabem que o nome original da localidade era “Cidade da Barra do Rio Negro”, uma designação que caiu em desuso ao longo dos séculos.
A data de aniversário não é apenas uma celebração, mas também uma oportunidade para refletir sobre a rica história e as transformações que moldaram a capital do Amazonas. Eventos culturais e festividades marcam a comemoração e destacam a identidade, bem como evidenciam as tradições locais.
Com a evolução de Manaus ao longo dos anos, a memória do antigo nome ressurge como um lembrete da importância de reconhecer as raízes históricas da cidade e a diversidade cultural que a compõe.
Origem do nome
Entre 1580 e 1640, durante a união das coroas de Portugal e Espanha, teve início a colonização europeia na Amazônia.
Em 1669, fundaram o povoado que deu origem à cidade sede da Capitania e da Província, na margem esquerda do rio Negro. Isso foi feito a partir do Forte de São José da Barra do Rio Negro, que construíram para proteger a região de invasões holandesas.
O povoado que se desenvolveu em torno da fortaleza foi inicialmente chamado de São José da Barra do Rio Negro. Contudo, em 1832, elevou-se à categoria de vila com o nome de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro e, em 1848, tornou-se a cidade da Barra do Rio Negro.
Em 1856, recebeu o nome de Manaus, em homenagem à nação indígena dos Manáos. Os Manáos foram um dos grupos étnicos mais importantes da região, reconhecidos historicamente por sua coragem e valentia. O nome “Manaus” significa “mãe dos deuses” e reflete a rica herança cultural indígena da área.
Histórico de Manaus: da vila à cidade
Manaus, hoje uma das principais cidades da Amazônia, teve suas origens em um forte de pedra e barro erguido pelos portugueses.
Com base nesse pequeno assentamento, a localidade cresceu e, em 1832, o governo a reconheceu oficialmente como Vila de Manaus. Em 24 de outubro de 1848, elevaram a vila à categoria de cidade.
A ocupação do território que abriga Manaus foi um processo lento, influenciado pelos interesses comerciais de Portugal.
Por fim, os portugueses, na época, não viam a região como uma fonte imediata de riquezas, uma vez que o acesso era difícil e as potencialidades econômicas, como ouro e prata, ainda eram desconhecidas.