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Ministério do Meio Ambiente elege culpados por queimadas na Amazônia; entenda

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Índices nos quatro primeiros meses do ano mostram aumento considerável - Foto: Ésio Mendes/Divulgação/RO.

O Ministério do Meio Ambiente elegeu os considerados como culpados pelo aumento de focos de queimadas na Amazônia nos primeiros quatro meses do ano.

De acordo com a pasta, as mudanças climáticas sem precedentes e a intensidade do fenômeno El Niño seriam os responsáveis pelo crescimento expressivo de focos de incêndio na região.

Segundo as estatísticas, a Floresta Amazônica teve um aumento de 153% de focos de incêndios nos primeiros quatro meses de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023.

“Os incêndios florestais no Brasil e em outros países da região, como Chile e Colômbia, são intensificados pela mudança do clima e por um dos El Niños mais fortes da história, que causou estiagens prolongadas em diversas áreas da Amazônia em 2023. O grave aquecimento registrado nos últimos meses provocou mudanças de padrão, como o avanço do fogo para áreas de vegetação nativa”, diz a pasta, em nota.

O argumento do Ministério do Meio Ambiente é de que 34% das queimadas na Amazônia, este ano, aconteceram em áreas de vegetação primária. Isso sugere que o desmatamento recente não interfira diretamente no aumento dos incêndios.

Além disso, o Governo afirma que o Fundo Amazônia também está sendo usado para ações dos Corpos de Bombeiros em todos os estados que compõem a Amazônia Legal.

A fala aconteceu na última quarta-feira (1º), dois dias depois da divulgação dos dados alarmantes pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

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