As eleições municipais estão marcadas para acontecer em outubro de 2024. No entanto, estudos apontam que, durante o período eleitoral, o Amazonas deve enfrentar uma seca severa.
Conforme o governador Wilson Lima (UB), durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (20), o Governo do Amazonas comunicou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre dificuldades que o estado deve enfrentar durante as eleições municipais por conta da seca de 2024.
O governador também ressaltou que o período de estiagem iniciou um mês antes do previsto. Diante do cenário, ele destacou que há tratativas com o Governo Federal para decretar “estado de emergência” no estado por conta da seca severa, principalmente nas calhas do rio Juruá, Purus e Solimões.
O Governo do Amazonas afirma que tem tomado medidas para enfrentar a seca esperada para 2024 desde fevereiro deste ano.
Entre as ações há o planejamento para dragar os rios e instalar um píer provisório para que os navios possam atracar. A Defesa Civil do Estado descreve a situação como “preocupante”.
“Como já baixou muito o Solimões, inclusive está bem abaixo do mesmo período do ano passado, a gente já precisa, a partir de julho, decretar essa situação de emergência para que a gente possa agilizar as ações”, afirma Wilson Lima
Efeitos da seca 2024
Em 2024, a seca deve impactar cerca de 600 mil pessoas, ou seja, aproximadamente 15% da população do estado, conforme o Governo do Amazonas.
Medições mostram que a profundidade dos rios na Enseada do Madeira e na região do Tabocal diminuiu dois metros em comparação ao ano passado.
Os efeitos da estiagem já começam a impactar alguns municípios do interior do Amazonas. Há relatos e imagens da seca do rio Solimões em Tabatinga. O mesmo rio em Manacapuru também registra a menor cota para o período dos últimos 12 anos, em Manacapuru.
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